Sou confusa para arrumar meus pensamentos. Tenho pena de quem não deveria sentir um dó e não dou muita atenção a quem realmente importa. Tenho esses deslizes, esses, de me deixar levar pelo que aparenta, por um sorriso ou por um pedido, de defender algo contrário ao que acho correto; não para agradar ninguém, mas simplesmente por desorganização de idéias.
Amo todos os que estão ao meu redor, e por amar demais é que não consigo demonstrar por receio de me sentir a dona do controle remoto. Uma vez me disseram que para amar alguém, não é preciso acorrentá-la no seu calcanhar, basta ter certeza do seu sentimento; depois disso inconscientemente adotei essa frase, até mesmo sem intenção de pô-la em prática; e é por este fato que me é cobrado visitas, almoços, telefonemas, scraps e qualquer outro tipo de comunicação dos meu amigos (cujo carrego no peito). Minha única comunicação é o sorriso e a alegria de poder encontrá-los depois de tanto tempo sem vê-los.
Contar comigo? Sem sombra de dúvidas. Quer desabafar? Te ouvirei até a última letra. Mas ainda assim não é o suficiente para demonstrar meu interesse em te-los por perto. Sou aquele amigo ausente [eu reconheço] que a qualquer momento cai de paraquedas nos momentos em que mais precisarem, até gosto, mas, ainda não me satisfaz....
Kikah Ventura