" Mas ela gosta de colecionar segredos. Coisas grandes, que ela guarda dentro de uma caixinha. É doce, doce, extremamente doce, tão doce. E ela fica ali, mastigando alegrias. "
( Caio Fernando Abreu )

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Com ou sem restrição?


Algo acontece quando fechamos uma porta, 
por medo ou por desejo, 
por frio ou pra guardar segredo, 
por vergonha ou por simples zelo, 
por estar tarde ou por privacidade. 
Mas quando as portas se abrem nem sempre é por felicidade. 
Pode ter sido invadida e saqueada. 
Sem porta não há segurança, 
a passagem é livre. 
Entra quem quer, sai se quiser.
Não há limites, nem trancas, 
muito menos convites. 
Os bons e os maus tem entrada, não há impedimentos. 
O que existe é uma abertura, uma brecha, 
um acesso, um grotesco buraco sem aparentes cuidados.

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"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota."
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